sexta-feira, março 30, 2012

Sameiro, dizes tu.

"Lá em cima, ao fundo: Sameiro. Sameiro, dizes tu, mulher atarefada com a lida da casa, somada aos afazeres do campo. Maria, mulher cada vez mais da cidade, posto que os campos se despovoam a olhos vistos e, na enxurrada, correm risco de ir até as cidades."

J. C. 

domingo, março 25, 2012

O meu pequeno livro de memórias (7)

[Edífícios da UMinho onde funcionou a Escola de Economia e Gestão num certo momento da sua história de 30 anos: em baixo, Rua D. Pedro V; em cima, Rua do Castelo]


sexta-feira, março 23, 2012

Mensagens curtas, endereçadas

"É um gesto de grande generosidade esse teu de ofereceres-te para escrever um livro comigo. Seria incapaz de pedir-te tanto.
Nesta altura, não vou mais longe que, humildemente,  pedir-te um abraço, forte."

José Cadima

segunda-feira, março 19, 2012

Sarau de/sobre Poesia - Dia Mundial da Poesia

«No âmbito da comemoração do Dia Mundial da Poesia, a Biblioteca Lúcio Craveiro da Silva convida V. Exa. a participar no sarau de/sobre poesia (resultante da 3ª edição do concurso Encontro de Poesias), no próximo dia 21 de março (quarta-feira), a partir das 21h30, no auditório da Biblioteca. A entrada é livre.

Intervenção musical a cargo de Catarina Araújo.

Será feito um breve ensaio sobre a importância da poesia na literatura, a cargo de Fernando Pinheiro (escritor, editor, ator).

Nesta sessão serão anunciados os vencedores do concurso, referentes aos 4 escalões etários:
crianças até aos 9 anos; crianças dos 10 até aos 13 anos; jovens dos 14 até aos 17 anos; adultos dos 18 anos em diante.

Na 3ª edição deste concurso participaram 179 pessoas.

A todos a BLCS agradece a participação e interesse demonstrados.
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Aida Alves
Biblioteca Lúcio Craveiro da Silva
Rua de S. Paulo, nº 1 - Cividade
4700-042 Braga – Portugal»

(reprodução de mensagem que nos caiu entretanto na caixa de correio electrónico)

Poema

Um poema é um estado de espírito, não é expressão de vontade ou exercício simples de escrita. Talvez um dia... Talvez um dia seja capaz de escrever-te um poema.

José Cadima

domingo, março 18, 2012

quarta-feira, março 14, 2012

Revisitando "Tu(Eu)"


Senti-me mal.  Apeteceu-me correr rua abaixo. Não fui capaz! 
Decidi tomar um banho. A água morna acalmou-me. 
Penteei o cabelo para a frente, para me tapar os olhos. Aos poucos, as pontas encaracolaram-se para cima e deixaram-me ver a minha cara no espelho.
Senti de novo necessidade de gritar. Explodi!
É por isso que  não resta de mim senão o que está à vista.

José Pedro Cadima

segunda-feira, março 12, 2012

O meu pequeno livro de memórias (6)

A história das instituições é sobretudo a história das pessoas que lhe dão corpo
Cheguei a Braga a meio de Dezembro de 1982 para iniciar funções docentes pouco depois, em Janeiro de 1983. A entidade funcional em que fui integrado chamava-se UCP (Unidade Científico-Pedagógica) - Economia e Gestão.
Quando cheguei a Braga, conhecia uma única pessoa na cidade e na Universidade do Minho. Conhecêramo-nos enquanto estudantes do Instituto Superior de Economia, da Universidade Técnica de Lisboa (actualmente, ISEG). Por coincidência, trata-se do Presidente da Escola de Economia e Gestão (EEG) em funções (Manuel Rocha Armada).
Fui contratado para a dita “unidade” na mesma altura que 5 outros jovens recém-licenciados, dos quais permanecem ao serviço da Universidade do Minho apenas 2: Luís Gonçalves (Escola de Direito) e Pedro Vasconcelos (Escola de Direito). Um outro, que alguns dos presentes conhecerão, ainda é fácil encontrá-lo por Braga mas há muito enveredou por outro percurso profissional (a banca). Refiro-me a António Marques, actual Presidente da Direcção da Associação Industrial do Minho e, curiosamente, também Presidente do Conselho Geral do Instituto Politécnico do Cávado e do AVE (IPCA).
Entre o serviço que me foi distribuído nesse primeiro ano e nos que se seguiram estavam cadeiras como Macroeconomia, Moeda e Crédito, Desenvolvimento Económico Regional e Local, Análise Económica de Projectos e Análise de Projectos. Os destinatários do ensino de que fui encarregue eram alunos de Gestão, de Administração Pública e de Relações Internacionais, se bem que também me tivesse calhado leccionar disciplinas como "Problemas Económicas da Actualidade" em “opções culturais” de cursos de Engenharia.
Entre os alunos que tive logo no meu primeiro ano na UM (a marca UMinho é uma coisa recente) encontravam-se dois(duas) que pouco tempo depois viriam a integrar o corpo docente da “Escola”. Desses(dessas), um(a) aposentou-se entretanto, permanecendo em funções outro(a). Refiro-me a, respectivamente, Elvira Lima e Mª Helena Guimarães.
A UCP-Economia e Gestão era então (Janeiro de 1983), no total, qualquer coisa como 29 docentes e 2 funcionários, todos instalados no último piso de um prédio situado na rua D. Pedro V, construído para servir de habitação. Como local de trabalho, a uns calhou a sala de estar ou os quartos, a outros a cozinha.
Soube algum tempo depois que, até pouco antes, as ditas instalações tinham sidas partilhadas com colegas das Ciências Sociais. Cheguei mesmo a cruzar-me aí com um (Aníbal Alves – Comunicação Social) que, estando no estrangeiro a preparar doutoramento quando a “cisão” se deu, aproveitou uma visita que fez a Portugal mais tarde para recolher livros e outro material que deixara no espaço que usava para trabalhar. Desse processo de emancipação da Economia e Gestão das Ciências Sociais não me chegou mais do que isso. Ouvi falar de nomes, como Lima de Carvalho, que só muito mais tarde conheci.
Foi nesse espaço que travei contacto também com Altamiro Machado (Informática de Gestão/Sistemas de informação). Tal aconteceu numa ocasião em que fez uma visita ao Professor António Vale e Vasconcellos. Ambos, são nesta altura apenas memória, como vários outros professores com que me fui cruzando nos corredores da UMinho e nas ruas das cidades de Braga e de Guimarães, de bastantes dos quais guardo gratas recordações.
A Escola de Economia e Gestão era então apenas um projecto, em todo o caso, partilhado com razoável entusiasmo por muitos de nós.
A fase imediatamente seguinte de materialização desse projecto foi vivida no Edifício da Rua do Castelo, tendo-se constituído num momento particularmente rico em matéria de convívio, tirando proveito da existência logo ao lado de alguns cafés e restaurantes, onde, a meio da tarde, era possível trocar ideias entre um prato de rissóis e algumas cervejas. Tínhamos o futuro pela frente. Sonhar era possível.

J. Cadima Ribeiro 

domingo, março 11, 2012

Monstros marinhos

(Viana do Castelo, praia a Sul)
                                                                                                                                                               [Fotoda Autoriai de C.P.]

sexta-feira, março 09, 2012

De volta a "Sonhos a Um Espelho"

«Na idade dos porquês
Estou outra vez
em mutação,
quer dizer, na idade dos porquês
(se bem que pareça questionar-me em vão).
Não acho resposta para nenhuma pergunta.
Sabes: as folhas no Outono? Eu sinto-me assim!
Nada resulta!
As perguntas ficam por responder
e eu sinto medo das respostas procurar.
Só me apetece esconder…
… e chorar.»

José Pedro Cadima (2009), Papiro Editora, Lisboa, p.48

segunda-feira, março 05, 2012

O meu pequeno livro de memórias (5)

A UCP-Economia e Gestão era então (Janeiro de 1983), no total, qualquer coisa como 29 docentes e 2 funcionários, todos instalados no último piso de um prédio situado na rua D. Pedro V, construído para servir de habitação. A uns, calhou a sala de estar ou os quartos, a outras a cozinha. 

J. Cadima Ribeiro

Candeeiro

(Barcelona)
[Foto da autoria de C.P.]

sexta-feira, março 02, 2012

Mensagens curtas, endereçadas

"Só quando não estás sou verdadeiramente capaz de avaliar a falta que me fazes e o conforto que é saber que posso contar com o teu carinho e dedicação."

José Cadima