terça-feira, fevereiro 28, 2012

O meu pequeno livro de memórias (4)

"Fui contratado para a dita ´unidade científico-pedagógica` na mesma altura que 5 outros jovens recém-licenciados, dos quais permanecem ao serviço da Universidade do Minho apenas 2, actualmente ao serviço da Escola de Direito. Um outro, que alguns dos leitores conhecerão, ainda é fácil encontrá-lo por Braga mas há muito enveredou por outro percurso profissional (a banca). Refiro-me ao actual presidente da direcção da Associação Industrial do Minho e, curiosamente, também presidente do Conselho Geral do Instituto Politécnico do Cávado e do AVE (IPCA)."

J. Cadima Ribeiro

segunda-feira, fevereiro 27, 2012

De volta a "Sonhos a Um Espelho"

«Adorar e não adorar
Vi uns poucos, em acto de adoração,
a chamar de rei e senhor
a alguém em que apenas reconheci um homem comum.
Porquê esta necessidade de encontrar alguém a quem idolatrar?
Porquê esta necessidade de alguém que os guie?
Não saberão eles guiar-se a si próprios?
Sentir-se-ão fracos ou é essa postura que os torna fracos?
Eu? Nunca fui de adorações!»

José Pedro Cadima (2009), Papiro Editora, Lisboa, p.74

sábado, fevereiro 25, 2012

O meu pequeno livro de memórias (3)

"A fase imediatamente seguinte de materialização desse projecto foi vivida no edifício da Rua do Castelo, tendo-se constituído num momento particularmente rico em matéria de convívio, tirando proveito da existência logo ao lado de alguns cafés e restaurantes, onde, a meio da tarde, era possível trocar ideias entre um prato de rissóis e algumas cervejas. Tínhamos o futuro pela frente. Sonhar era possível."

J. Cadima Ribeiro

sexta-feira, fevereiro 24, 2012

O meu pequeno livro de memórias (2)

"Cheguei a Braga a meio de Dezembro de 1982 para iniciar funções docentes pouco depois, em Janeiro de 1983. A entidade funcional em que fui integrado chamava-se UCP (Unidade Científico-Pedagógica) - Economia e Gestão."

J. Cadima Ribeiro 

quinta-feira, fevereiro 23, 2012

O meu pequeno livro de memórias

"Entre os alunos que tive logo no meu primeiro ano (1982/83) na UM (a marca UMinho é uma coisa recente) encontravam-se dois(duas) que pouco tempo depois viriam a integrar o corpo docente da ´Escola`. Desses(dessas), um(a) aposentou-se entretanto, permanecendo em funções outro(a)."

J. Cadima Ribeiro

quarta-feira, fevereiro 22, 2012

"Entre o Sono e o Sonho"

«Estão todos convidados para o lançamento da Antologia de Poesia Contemporânea "Entre o Sono e o Sonho" Vol. III, edição da Chiado Editora, que se vai realizar Sábado, dia 25 de Fevereiro, pelas 15.30, no Zeno Lounge do Casino Estoril.
São antologiados na obra cerca de 400 Poetas Contemporâneos!
A Vossa divulgação do evento é muito bem-vinda!
Obrigado.»
  • AntologiaConvite.png
    (reprodução de mensagem que nos chegou entretanto via página Facebook do organizador do livro - Gonçalo Martins)





sábado, fevereiro 18, 2012

"Pensar fora da caixa"

«A importância da intuição está ligada à de percepção. Considere-se um “puzzle” onde tudo parece encaixar-se. Neste contexto, o Empreendedor é alguém que, descartando uma aproximação analítica, acaba por descobrir que, afinal, falta uma peça. Pode também ser colocado na posição de alguém que “pensa fora da caixa”.»

José Pedro Cadima

terça-feira, fevereiro 14, 2012

Amar é:

querer abraçar-te,
todos os dias, antes de ires trabalhar;
sentir o aconchego dos teus braços
e fazer perdurar esse abraço até ao dia seguinte,
quando receberei outro abraço.

C.P.

De volta a "Sonhos a Um Espelho"

«O meu amor por ti
Se o meu amor por ti
fosse o responsável pelo girar dos planetas,
um ano duraria menos que um segundo.
Se o meu amor por ti
fosse a energia que alimenta as estrelas,
seria sempre dia.
Se o meu amor por ti
fossem apenas palavras,
este poema não teria fim.»


José Pedro Cadima (2009), Papiro Editora, Lisboa, p.20

sábado, fevereiro 11, 2012

sexta-feira, fevereiro 10, 2012

De volta a "Sonhos a Um Espelho"

«Aqueles momentos
Há aqueles momentos sem nada que escrever,
sem nada para dizer.
Pois bem, este não é um deles,
e, mais do que nunca, apetece-me escrever,
correr, saltar, delirar
e, sobretudo, estar a teu lado e abraçar-te.
Apetece-me inspirar
e expirar muito lentamente,
ouvir a tua respiração em sincronia com a minha.
E apetece-me
chegar os meus lábios ao teu ouvido, lentamente,
e dizer-te: amo-te!»

José Pedro Cadima (2009), Papiro Editora, Lisboa, p. 14

quarta-feira, fevereiro 08, 2012

De volta a "Sonhos a Um Espelho"

«No fundo

É usual dizer-se que, no fundo,
esta ou aquela pessoa ainda gosta de nós.
Mas, no fundo,
no caso do poço, está a água
e, no vulcão, está a lava.
Para mim, tanto faz morrer afogado
como por lava queimado.»



José Pedro Cadima (2009), Papiro Editora, Lisboa, p. 18  

segunda-feira, fevereiro 06, 2012

Em momento algum...

"Em momento algum me arrependi da ´ousadia` da iniciativa, a que conto dar continuidade, enquanto as forças para tal me assistirem."

J. Cadima Ribeiro